Os infelizes agridem.
Os felizes agradam.
Cultivar “não violência” é o caminho para a felicidade.
Toda truculência é sintoma de conflito, vazio, tédio, rancor e medo que intoxicam a alma imatura.
Uma pessoa sábia é espontaneamente mansa e benevolente, pois já se libertou de desejos, apegos, medos e aversões.
Comungando com a Unidade Essencial de todos os seres, o sábio já expurgou o egoísmo que embota o homem bruto.
Por tanto se amar a si mesmo, o egoísta,
permanentemente ofendível, é um violento defensor de seus mesquinhos
interesses e um feroz inimigo de seus desafetos.
O estado de “não violência” é natural no homem isento do obsessivo desejo de possuir, dominar, crescer e mandar.
Procure imunizar-se contra o ódio e a predisposição para agredir.
Lembre-se: sabedoria gera “não violência” e esta, por sua vez, frutifica em sabedoria.
Eis um feliz circulo supervirtuoso.
Jesus confirmará eternamente que quem
pedir receberá; quem se engajar na busca por certo encontrará; quem
persistentemente bater terá a porta aberta.
Compromisso austero, de validade absoluta e eterna.
Para proteger-nos contra a tão normal
imprudência de pedir o que é bom apenas em aparência, de optar por
objetivos, rumos e projetos frustradores, de calejar os dedos batendo em
portas que, para nossa segurança e felicidade, conviriam continuar
fechadas, o mesmo Jesus avisou – “Buscai primeiro o Reino de Deus e sua
justiça, e todas as coisas (ninharias normalmente pedidas e buscadas)
vos serão acrescentados”.
Pronto!
Já sabemos que prioritariamente
devemos pedir e buscar o Reino e nosso ajuntamento a ele, que a porta
certa na qual bater é também a do Reino.
Quando já alinhados na infinitude e
plenitude do Reino e por ele extaticamente possuídos, todas as coisas
efêmeras pelas quais normalmente aspiramos nos serão acrescidas.
Que
você quer mais?
Professor Hermógenes
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