Jeshua canalizado por Pamela Kribbe
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1. |
Estar insatisfeito
com o que a consciência baseada no ego tem para lhe oferecer, desejar “algo
mais”: o começo do final. |
2. |
Começar a se conscientizar da sua dependência à
consciência baseada no ego, reconhecendo e liberando as emoções e pensamentos
que a acompanham: a metade do final.
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3. |
Permitir que as velhas energias baseadas no
ego morram dentro de você, jogando fora o casulo, sendo seu novo ser: o
final do final. |
4. |
O despertar de uma consciência baseada no
coração, dentro de você, motivada por amor e liberdade; ajudar outros a fazerem
a transição.
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Falaremos agora do estágio três.
Mas antes de
fazê-lo, queremos assinalar que a transição não acontece através de um caminho
reto e linear.
Existem momentos em que você retrocede a um estágio que já tinha
sido deixado para trás.
Mas este retrocesso pode, mais tarde, levá-lo a um
grande passo à frente. Assim, os desvios podem resultar em atalhos.
Além disso,
cada caminho espiritual de alma é único e individual.
Portanto, este esquema
que estamos oferecendo-lhe, de quatro estágios diferentes, deveria ser entendido,
simplesmente, como uma forma de ressaltar alguns pontos críticos do processo.
Os esquemas e as classificações são meros instrumentos que tornam visível uma
realidade que não pode ser capturada pela mente (a sua parte mental).
Depois que você aceitou as suas feridas internas
e curou as partes traumáticas da sua consciência, como descrevemos no capítulo
anterior, a sua energia se modifica.
Você está se desapegando de um você mais
velho.
Está criando espaço para um modo de ser e de vivenciar completamente
novo.
Neste capítulo, gostaríamos de explicar o que acontece energeticamente
quando você libera a consciência centrada no ego.
O que acontece
energeticamente, quando você se move da dominação do ego para a consciência
baseada no coração, é que o chakra cardíaco passa a ter precedência sobre a
vontade do terceiro chakra.
Os chakras são rodas giratórias de energia,
localizadas ao longo de sua coluna vertebral.
Estes centros de energia estão
todos relacionados com um tema particular da vida.
Por exemplo: “espiritualidade”
(chakra da coroa), “comunicação” (chakra da garganta) ou “emoções” (chakra do
umbigo).
Os chakras, até certo ponto, fazem parte da realidade material, já que
estão relacionados com lugares específicos do seu corpo.
Mas eles não são
visíveis aos olhos físicos, portanto poderíamos dizer que eles subsistem entre
o espírito e a matéria; eles fazem a ponte entre o vazio. Eles formam o ponto
de entrada do espírito (sua consciência da alma), permitindo que ele tome a
forma física e crie as coisas que estão acontecendo na sua vida.
O chakra do coração, localizado no centro de seu
peito, é a sede da energia do amor e da unidade.
O coração leva as energias que
unificam e harmonizam.
Quando você focaliza a sua atenção neste centro por um
tempo, você pode sentir calor ou algo se abrindo.
Se você não sentir nada,
simplesmente deixe isso de lado e talvez tente em outro momento.
O chakra abaixo do coração é chamado de “plexo
solar” e está localizado próximo ao seu estômago.
É a sede do desejo.
É o
centro que focaliza sua energia na realidade física.
Portanto, é o chakra que
está conectado com questões de criatividade, vitalidade, ambição e poder
pessoal.
O ego e a vontade estão intimamente
relacionados.
A faculdade da vontade permite-lhe colocar o foco em algo, seja
interno ou externo.
Suas percepções da realidade, tanto de si mesmo quanto dos
outros, estão muito influenciadas pelo que você quer, por seus desejos.
Seus
desejos, freqüentemente, estão misturados com o medo.
Muitas vezes você quer
alguma coisa porque sente que tem necessidade disso; por trás da sua vontade,
existe um sentimento de falta ou de necessidade.
Devido ao medo que está
presente em muitos dos seus desejos, o plexo solar é freqüentemente dirigido
pela energia do ego.
O ego se expressa especialmente através do plexo solar.
Através da faculdade da vontade, o ego
literalmente pressiona a realidade. A realidade tem que ser forçada para aquilo
em que o ego quer que você acredite.
O ego trabalha a partir de um conjunto de
presunções básicas a respeito de como a realidade funciona, as quais são todas
baseadas no medo.
Ele lhe apresenta um quadro da realidade altamente seletivo,
uma vez que seu modo de ver é prejudicado pelas suas próprias necessidades e
medos. Além disto, ele precisa colocar o julgamento em tudo o que observa.
Não
há lugar para a simples observação das coisas.
Tudo precisa ser dividido em
categorias, precisa ser rotulado como certo ou errado.
Quando você vive a partir do coração, não existe
um conjunto fixo de crenças a partir das quais você interpreta ou dá valor aos
fatos.
Você já não mais sustenta fortes convicções sobre nada. Você passa a
viver mais como um observador.
Você adia os julgamentos morais sobre qualquer
questão, já que sente que pode não ter compreendido tudo o que existe para
compreender sobre a situação.
Os julgamentos sempre têm algo de definitivo; mas
o coração não está interessado em definições.
Ele sempre procura ir mais além
daquilo que parece definitivo ou definido. O coração é aberto, explorador e
disposto a re-examinar, disposto a perdoar.
Quando você usa o poder da vontade centrado no
ego, pode sentir algo pressionando seu chakra do plexo solar.
Usar a sua
vontade desta forma é um acontecimento energético, do qual você pode estar consciente, se quiser.
Sempre que
sentir esta pressão, acompanhada de um forte desejo de que as coisas aconteçam
a seu modo, você está tentando moldar a realidade aos seus desejos.
Você está
tentando impor as suas crenças à realidade.
Quando você age a partir do coração, você segue
o fluxo das coisas tal como ele se apresenta; você não está pressionando nem
forçando.
Se você trabalha muito duro para obter algo, e
falha várias vezes em alcançar as suas metas, por favor questione-se a partir
de que chakra, a partir de que centro energético você está atuando.
Você também
pode entrar em sintonia com o seu coração e perguntar-lhe por que isso não está
funcionando ou por que você tem que colocar tanta energia nisso.
Muitas vezes você tenta realizar certas metas,
sem ter ido verdadeiramente para dentro de si mesmo e verificado com seu
coração se isso realmente lhe serve, no seu caminho interior para a sabedoria e
a criatividade.
Além disso, mesmo que as suas metas realmente representem seus
desejos mais profundos, sentidos a partir do coração, você pode ter
expectativas irreais a respeito do período de tempo no qual as coisas irão
acontecer. Você pode estar numa linha de tempo que não é a do coração, mas da
vontade pessoal.
Existe um ritmo natural para todas as coisas,
que não tem, necessariamente, a velocidade que você pensa que é desejável.
A
realização das suas metas requer que a energia seja modificada.
A mudança de
energia freqüentemente leva mais tempo do que você espera ou deseja.
Na
verdade, as mudanças de energia nada mais são do que você mesmo mudando.
Quando você tiver alcançado suas metas, você não
será mais você.
Você terá se tornado uma versão expandida de seu ser atual, com
mais sabedoria, mais amor e mais poder interior.
O tempo que leva para
conseguir as suas metas é o tempo que leva para mudar a sua consciência, de tal
modo que a sua realidade desejada possa entrar na sua realidade atual.
Portanto, se você quiser acelerar as coisas, coloque o foco em você, e não
tanto na realidade.
Com freqüência, você até precisa liberar as suas
metas, para ficar aberto para receber.
Isto soa
paradoxal.
Mas, de fato, estamos apenas dizendo que você precisa aceitar
completamente sua realidade atual, antes que possa avançar para uma nova. Se
você não aceita a sua realidade atual, e se agarra às suas metas de uma forma
tensa, você não está movendo-se para frente.
Nada deixará a sua realidade, a menos que você a
ame.
Ama-la é igual a “libertá-la”.
A menos que você abrace a sua realidade atual e
aceite-a como criação sua, ela não poderá deixá-lo, porque você está negando
uma parte de si mesmo.
Você está dizendo “não” àquela parte de você que criou
esta realidade para você. Você gostaria de cortar esta parte indesejada de você
e seguir em frente.
Mas você não pode criar uma realidade mais
amorosa a partir do ódio por si mesmo. Não pode “colocar-se voluntariosamente”
dentro de uma nova realidade, empurrando as partes indesejadas para o lado.
O
poder da vontade não lhe serve nesta situação.
O que você precisa é entrar em
contato com o seu coração.
As energias da compreensão e a aceitação são os
verdadeiros blocos da construção de uma realidade nova e mais satisfatória.
Quando você interage com a realidade a partir do
coração, você permite que a realidade seja.
Não procura modificá-la; você
simplesmente e cuidadosamente observa o que ela é.
Quando o coração se torna o administrador do seu
ser, o centro da vontade (o plexo solar) segue-o.
O ego (ou a faculdade da
vontade) não é eliminado, uma vez que ele cumpre naturalmente o papel de
traduzir a energia do nível da consciência para o nível da realidade física.
Quando esta tradução ou manifestação é guiada pelo coração, a energia da
vontade cria e flui sem esforço.
Nenhuma pressão ou esforço está envolvida.
É
neste momento que ocorre a sincronicidade: uma importante coincidência de
fatos, que favorecem a realização de suas metas.
Parece-lhe milagroso, quando as coisas trabalham juntas desta
forma.
Mas, na verdade, isto é o que acontece o tempo todo, quando você cria a
partir do coração.
A ausência de esforço é a “marca registrada” da criação a
partir do coração.
CRIANDO A SUA REALIDADE A PARTIR DO CORAÇÃO
A verdadeira criatividade não está baseada na
determinação e numa vontade forte, mas num coração aberto.
Estar aberto e
receptivo ao novo, ao desconhecido é vital para ser um verdadeiro criador.
Então, uma chave para a verdadeira criatividade é a capacidade de não fazer
nada: abster-se de fazer, fixar, focalizar.
É a habilidade de colocar a sua
consciência em um modo puramente receptivo, mas alerta.
É somente através de não saber, de deixar as
coisas abertas, que você pode criar um espaço para que algo novo entre em sua
realidade.
Isto vai contra aquilo que muita literatura da
nova era fala sobre “criar a sua própria realidade”.
É verdade que você cria a
sua realidade o tempo todo.
Sua consciência é criativa, quer você esteja
consciente disso ou não.
Mas quando você quer criar sua realidade
conscientemente, como muitos livros e terapias ensinam, é essencial compreender
que a forma mais poderosa de criar não está baseada na vontade (sendo ativo),
mas na auto-consciência (sendo receptivo).
Toda mudança no mundo material – por exemplo, na
área de trabalho, das relações ou do seu ambiente material – é um reflexo de
mudanças no nível interno.
É somente quando os processos de transformação
interna terminam, que a realidade material pode responder, refletindo essa
transformação de volta para você, mudando as circunstâncias em sua vida.
Quando você tenta criar a partir da vontade –
por exemplo, focalizando-se ou visualizando suas metas o tempo todo – você
ignora a transformação interna, que é o verdadeiro pré-requisito para a
mudança.
Você está criando de uma maneira artificial, e está destinado a
decepcionar-se.
Você não está criando a partir da profundidade da sua alma.
A alma fala com você nos momentos de silêncio.
Você escuta verdadeiramente a voz dela, quando você não mais sabe. Muitas
vezes, a alma fala muito claramente quando você desiste e se dá por vencido.
O que acontece, quando você
desiste e se desespera, é que você se abre para o novo.
Você libera todas as
suas expectativas e torna-se verdadeiramente receptivo ao que é.
O desespero é causado pela opinião forte que
você tinha sobre o que deveria acontecer na sua vida.
Quando a realidade não
corresponde a estas crenças, você se decepciona e até se desespera de alguma
forma.
No entanto, se você desiste dessas fortes expectativas e se atreve a
estar aberto para o novo, você não precisa atingir esse ponto de desespero,
antes de entrar em contato com a sua alma outra vez.
Você pode ficar quieto,
receptivo e aberto ao que ela lhe diz, sem precisar decepcionar-se primeiro.
Enquanto você “sabe exatamente o que quer”, você
geralmente está limitando as possibilidades que estão disponíveis
energeticamente para você. Esta nova realidade que você está procurando, seja
um trabalho, um relacionamento ou melhor saúde, contém muitos elementos que
você desconhece.
Muitas vezes, você pensa que o que você deseja é algo que você
conhece (um bom trabalho, um parceiro amoroso), projetado no futuro. Mas isto
não é assim.
O que você está fazendo realmente, ao criar uma nova realidade, é
ir para fora dos seus próprios limites psicológicos. E você não pode saber
agora o que existe além destes limites.
Você pode perceber muito claramente que existe
algo muito desejado ali, mas você não precisa limitá-lo, focalizando-o ou
visualizando-o.
Você pode simplesmente aguardá-lo com um sentimento de abertura
e curiosidade.
Realmente, para criar a realidade mais desejável
para você, a auto-aceitação é muito mais importante do que focalizar os seus
pensamentos ou a sua vontade.
Você não pode criar algo que você não é.
Você
pode recitar mantras milhares de vezes e criar muitas imagens positivas em sua
mente, mas enquanto elas não refletirem o que você realmente sente (por
exemplo: raiva, depressão, intranqüilidade), elas não criarão nada além de
dúvida e confusão (“Estou trabalhando duro, mas nada acontece”).
A auto-aceitação é uma forma de amor.
O amor é o
maior imã para as mudanças positivas em sua vida.
Se você se amar e se aceitar
pelo que você é, atrairá circunstâncias e pessoas que refletirão o seu amor
próprio.
É simples assim.
Sinta sua própria energia, todos os seus
sentimentos.
Sinta o quanto você é belo e sincero neste momento, em todas as
suas lutas e tristezas.
Você É lindo, com todas as suas “imperfeições” e
“falhas”. E essa é a única conscientização que conta.
Abrace aquele que você é,
relaxe consigo mesmo; talvez até olhe para os “seus inúmeros defeitos” com
senso de humor.
A perfeição não é uma opção que você conhece.
É apenas uma
ilusão. Criar sua realidade a partir do coração é reconhecer a sua Luz, aqui e
agora.
Ao reconhecê-la, ao se tornar consciente dela, você está semeando uma
semente que crescerá e tomará forma no nível físico.
Quando Deus os criou como almas individuais, Ela ,(1) não exerceu sua Vontade. Ela estava
simplesmente sendo Ela mesma e, em algum momento, sentiu que existia algo “lá
fora” que merecia ser explorado.
Ela não sabia exatamente o que era, mas era
algo que a fez realmente sentir-se um pouco como se estivesse se apaixonando.
E
Ela assumiu, sem dificuldade, que Ela merecia experienciar esta nova e
convidativa realidade.
Ela também estava um pouco apaixonada por Si Mesma.
E então, vocês tomaram forma como almas
individuais e Deus começou a experimentar a vida através de vocês. Como tudo
isto aconteceu – os detalhes do processo da criação – Deus realmente não se
preocupou com isso. Ela simplesmente amou a Si Mesma e ficou aberta à mudança.
E estes são, realmente, os únicos elementos requeridos para que vocês criem sua
própria e perfeita realidade: amor próprio e disposição para se aventurarem no
novo.
ADAPTANDO-SE A VIVER A PARTIR DO CORAÇÃO
Criar a partir do coração é mais poderoso e
requer menos esforço do que criar a partir do ego.
Você não precisa
preocupar-se com detalhes; necessita apenas estar aberto a tudo o que existe,
tanto interna como externamente.
Com esta abertura, você pode, de vez em
quando, sentir um certo puxão. Pode sentir-se atraído para determinadas coisas.
Este puxão é, na verdade, o silencioso sussurro de seu coração; é a sua
intuição.
Quando você age a partir da intuição, você está sendo puxado, em vez
de estar impulsionando.
Você não age enquanto não sente, no nível interno, que
é adequado agir.
Como você está muito acostumado a impulsionar –
por exemplo, utilizando a sua vontade para criar as coisas – a mudança
energética do ego ao coração é bem desafiadora para você.
A mudança requer uma
tremenda “desaceleração”.
Para realmente entrar em contato com o fluxo da sua
intuição, você tem que fazer um esforço consciente para “não fazer”, para
deixar que tudo seja. Isto se opõe a muito daquilo que lhe ensinaram e a que
você está acostumado.
Você está muito mais habituado a basear as suas ações nos
pensamentos e na força de vontade.
Você deixa que os seus pensamentos
determinem as suas metas e usa a sua vontade para realizá-las.
Isto é
totalmente o oposto da criação a partir do coração.
Quando você vive a partir do coração, você
escuta o seu coração e depois age de acordo com ele.
Você não pensa; você
escuta, com uma consciência alerta e aberta, o que o seu coração lhe diz.
O
coração fala através dos seus sentimentos, não através da sua mente. A voz de
seu coração pode ser ouvida melhor, quando você se sente tranqüilo, relaxado e
assentado.
O coração mostra-lhe o caminho para a realidade
mais amorosa e alegre para você neste momento.
Seus sussurros e sugestões não
estão baseados no pensamento racional. Você pode reconhecer a voz do coração
por sua delicadeza e pelo toque de alegria existente nela.
A delicadeza existe
porque o coração não impõe; não existem condições vinculadas às suas sugestões.
Seu “eu- coração” não está amarrado às suas decisões e ele o ama, faça você o
que fizer.
Viver a partir do coração não significa que você
se torna passivo ou letárgico. Deixar que as coisas sejam, sem rotulá-las de
certas ou erradas, sem empurrá-las para um lado ao invés de para o outro,
requer muita força. É a força de estar totalmente presente, de enfrentar tudo o
que existe e apenas observar.
Você pode sentir-se vazio, ou deprimido, ou
nervoso, mas não procura afastar estas coisas. Tudo o que você faz é
envolvê-las com a sua consciência.
Você não compreende o verdadeiro poder da sua
consciência. A sua consciência é feita de Luz.
Quando você sustenta algo na sua
consciência, há uma mudança por causa disso. Sua consciência é uma força
curadora, se você não a limita com seu pensamento e seu vício de “fazer”.
Sua vida está ocupada pela ditadura da mente e
da vontade, a primazia do pensar e do
fazer.
Observe que tanto a mente quanto a vontade trabalham com regras gerais.
Existem regras gerais de pensamento lógico: são as regras da lógica. Existem
estratégias gerais para transformar o pensamento em matéria; são as regras de “administração
do projeto”.
Mas são todos princípios gerais. As linhas gerais e as regras
gerais sempre têm um componente mecânico. Elas são aplicáveis a todos ou à
maioria dos casos individuais, senão seriam de pouca utilidade.
Agora, a intuição trabalha de maneira muito
diferente.
A intuição ajusta-se sempre a uma pessoa, em um momento particular.
É altamente individualista.
Portanto, não pode estar sujeita a uma análise
racional ou a regras gerais. Portanto, viver e agir de acordo com a sua
intuição exige um elevado nível de confiança, porque suas escolhas são baseadas
somente no que você sente que é correto, e não naquilo que as regras de outras
pessoas dizem que é correto.
Assim, viver a partir do coração não só exige
que você libere o hábito de usar excessivamente sua mente e o poder de sua
vontade, mas também o desafia a verdadeiramente confiar em si mesmo.
Levará algum tempo para você aprender a escutar
o seu coração, a confiar nas suas mensagens e agir de acordo com elas.
Mas
quanto mais você fizer isso, mais vai entender que é somente entregando suas
preocupações e dúvidas à sabedoria de seu próprio coração, que você vai
encontrar a paz interior.
Quando você seguir por este caminho e entrar no
terceiro estágio da transformação do ego para coração, você encontrará a paz
interior pela primeira vez.
Você perceberá que a ânsia de controlar a realidade
através do pensamento e da vontade é que o deixa inquieto e ansioso.
Quando você libera o controle, você permite que
a magia da vida se desenvolva.
Tudo o que você precisa fazer é escutar – estar
alerta ao que está acontecendo em sua vida, aos sentimentos que você tem em
relação a outras pessoas, aos sonhos e desejos que você tem.
Quando você está
alerta ao que está acontecendo dentro de você, a realidade lhe provê de toda a
informação que você precisa para agir adequadamente.
Por exemplo, você pode estar consciente de um
desejo em seu coração por uma relação amorosa, na qual você se comunica
verdadeiramente com o outro.
Se você simplesmente perceber e aceitar este
desejo, sem procurar fazer algo a respeito dele, você ficará assombrado com a
forma pela qual o Universo responderá a isso.
Sem forçar nenhuma conclusão,
apenas sustentando o desejo na Luz da sua consciência, o seu chamado será
escutado e respondido.
Pode levar mais tempo do que você espera, porque
existem mudanças energéticas que precisam ocorrer antes que certos desejos
possam ser satisfeitos. Mas você é o mestre, o criador da sua realidade
energética. Se você criá-la a partir do medo, a realidade responderá de acordo
com ele. Se você criá-la com confiança e entrega, você receberá tudo o que
deseja e mais.
(1)N.T:- Ao ser questionada
sobre o tratamento de Deus no feminino, neste parágrafo e no próximo, Pamela
responde: “Eu me refiro a Deus, tanto como ‘Ele’ quanto como ‘Ela’,
simplesmente para chamar a atenção para o fato de que Deus é ambos – masculino
e feminino.”.
© Pamela Kribbe
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